domingo, 9 de fevereiro de 2014

CURSO DE FORMAÇÃO DE MEDIADORES: 3ª BIENAL DE ARTES DA BAHIA

No exercício da FRUIÇÃO

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1950


(SEM TITULO) - ALFREDO VOLPI

Perfeitamente Centralizado, sobre o fundo retangular em cor cinza, o autor nos apresenta formas triangulares em quatro colunas, sendo uma composta por três triângulos utilizados como base na horizontal e na posição vertical uma coluna em cor preta configurada em equilíbrio e as duas ultimas harmônicas e amarelas.
O grande impacto visual da obra se dá devido à plasticidade das cores que evidenciam a variação de textura e movimento, sobretudo na coluna vertical preta e as demais formas de cor cinza que surgem na composição.

O autor tem como forte característica em suas obras a representação de casarios, bandeirinhas de festas juninas e a exploração de formas geométricas.


Entre 1915-1916





(O HOMEM AMARELO) – ANITA MALFATTI
A obra representa a figura humana, homem de traços faciais fortes, certamente marcados pelas ocorrências de sua vida. Num paralelo entre a fisionomia deste personagem e as influencias cubistas e expressionistas pela qual passou a autora, interpreto a obra por uma perspectiva onde a fusão suprema do jogo de cores, dos fortes traços e pinceladas ditam quem era o modelo e a época que vivia a artista. 


1965
                               (CUT PIECE) – YOKO ONO 
Carregado de um discurso politico-feminista a performer coisifica seu corpo para tratar de forma muito natural toda violência existente contra o corpo feminino além de revelar na cena instintos sexuais alheios, oriundos de homens e por incrível que possa parecer de mulheres.
A obra impressiona pela pelo estado provocativo do corpo da performer e as reverberações da efervescência sexual do publico da época.
As questões imbricadas na obra já nessa época 1965 demandava uma reconstrução da relação estabelecida entre performer X publico, pergunta X resposta, visto que os discursos se tornam ultrapassados diante da conquista de direitos e por mudança de contexto sociocultural. Yoko Ono resolve muito bem essa questão saindo da ideia de repulsa à causa e se debruçando na proposta de criar alternativa para discussão, articulando um discurso estético sobre a mulher contrariando uma visão estereotipada posta no mundo. 



(FLOR DO MANGUE) FRANS KRAJBERG
1965


Nesta obra, o autor se apropria de resíduos encontrados no meio ambiente e faz de sua arte um manifesto. O grito da natureza propõe uma reflexão acerca da preservação do meio ambiente e do planeta.




Atividade proposta no dia 09 de fevereiro de 2014.

2 comentários:

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