SABERES E
FAZERES DE MESTRES E MESTRAS DA DANCA AFROBAIANA
Larôye!
Como gesto de agradecimento e salvaguarda da Dança AfroBaiana homenageamos três grandes mestras(e), símbolo de resistência artística e cultural no Estado, a saber: Leda Maria Ornelas, Silvia Rita Cerqueira e Carlos Santos - Negrizu, por todo movimento e trajetórias trilhadas por mais de 40 anos de carreira nacional e internacional. A inciativa é da Tabephe Produções, um aquilombamento de ideias e realizações artísticas de Salvador. Pensada para acontecer remotamente o miniDOC está sob Direção Artística e Pesquisa de Berg Kardy e Direção e Edição de Imagens de Andréia Oliveira. O público está convidado a viajar conosco pelos trilhos da memória da dança, seguindo nosso perfil no Instagram @minidoc.danca onde semanalmente será disponibilizado micromemórias poéticas dos corpos além de Lives com ricas conversas com mestres convidados, resultando num mini documentário de 16min.
A equipe é composta por um
panteão de artistas, professores e pesquisadores da dança afroBaiana: Negrizú afrodescendente, filho de
pescador e dona de casa, dançarino autodidata com legado profissional dedicado
a cultura afro-brasileira, Moço lindo do Badauê. Silvia Rita, mulher negra dançarina com vasta experiência no campo
das dança afro-brasileiras a qual defende como linguagem corporal e política. Leda Ornelas é mulher negra, candomblecista,
dançarina, coreografa e arte educadora transmigrante. Berg Kardy é ser humano, soteropolitano, homem preto, intelectual e
baixa renda, do quilombo urbano Engenho Velho de Brotas, Mestrando em Dança
pelo PPGDANÇA/UFBA 2020. Andréia
Oliveira é Soteropolitana, residente do quilombo urbano Cabula, Intelectual
Preta Baixa Renda, Dançarina, Educadora, Aprendiz de Capoeira, Performer,
Produtora Cultural e Criadora em Audiovisual. Doutoranda em Dança pelo
PPGDANÇA/ UFBA 2020.
Narrativas dançantes que abrem caminhos para a criação de um mini documentário de Dança, tendo o orixá Exú como mobilizador das ações do projeto que acontecerão em ambiente virtual. Somada a necessidade de eternizar o legado dessas memórias coreográficas, a proposta se encruzilha à inquietação de pensar de que maneira as narrativas de corpos exunianos(as) que dançam valorizam a cultura AfroBaiana(?). E de que maneira podemos salvaguardar a sabedoria de nossas mais velhas e mais velhos, honrando e reverenciando trajetórias de Artistas da Dança(?).
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