quinta-feira, 18 de setembro de 2014

NOVELA MEXICANA NO AR: ÚLTIMO EPISÓDIO TODAY.


A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia passa por um momento importante de escolha de direção para os próximos quatro anos.


Nossos candidatXs (((A.S X D.A))), o X que uso aqui não deve ser entendido como apologias a rivalidades, bem como a ordem, são apenas uma reprodução do que tenho visto nos cartazes distribuídos pela escola, seria isso já uma indução ao voto?? “É PRECISO ESTAR ATENTOS E FORTES” (Caetano e Gil Apud D.A 2014). Não seria eu ignorante de não perceber serenidade e sabedoria dxs candidatxs na lida com as questões emergentes e com as problemáticas de nossa escola com ética e dignidade, (((A.S X D.A))) estão postos numa espécie de paradão, tipo num BBB estabelecido por professores descomprometidos com a nossa formação enquanto alunos, com o status que tem nossa escola na historia da dança no Brasil ou na América Latina, que nutrem panelinhas, desarmonias e que só pensam em sí.
teachers induzindo votos de alunos.
Estejamos, pois atentos pobres colegas, acadêmicos, revolucionários, não se deixem manipular por 3 ou 4 docentes, será que não somos inteligentes o suficiente para entender que esta deve ser uma briga por conquistas para a graduação ((NOSSA)) e que alunos não devem se envolver com problemas políticos, birras ou ainda TPM mal curada de professores, até porque, se há alguém que tem garantido seus quase 15 mil todo mês, que esta feito na vida profissionalmente, que tem todas as regalias federais... Esse alguém não sou eu, nem você.
Tenho notado o quanto a graduação tem sido apagada do escopo da escola, o quanto o mestrado tem sido diamantizado, o que nos torna cada vez mais longe da realidade de acessa-lo ((via prova ou convite)), acredito inclusive que o dia que a instituição conquistar o doutorado, que nem sei se é uma boa ideia, a graduação some e nem sei também se é possível, porque até onde sei uma conquista não pode existir em detrimento de outra, embora me pareça que na pratica isso não tem sido considerado SOBRETUDO pela nossa desarticulação politica.
Sigamos convivendo independente de quem vai gerir os próximos quatro anos, e essa experiência que estamos tendo now seja lá como queiram chamar: Consulta publica ou eleição, debate ou conversa, revolução ou estardalhaço, continuo achando tudo isso muito engraçado, por hora chamarei de Novela Mexicana. Enquanto aluno devidamente matriculado sei dos meus direitos e deveres e a quem me dirigir em casos de violação dos mesmos. Mas sinto muito e concluo que somos mesmo massa ignorante, que se faz de intelectual, que paga o salario do professor e que não se dá conta do que é nosso por direito e que no fundo estamos também focados em nosso umbigo como ELXS.
Baseados no lema: Em ter, em ser, em ser, em ter, em ser, em ter, em ser, em ser, em ter, em ser, em ter, em ser, em ser, em ter, em ser, em ter, em ser, em ter, em ser, em ter, DOS INTERESSE pessoais.
Esse é meu blog onde fruo com erros e acertos minhas inquietações e desaforos, não pedi pra você vir até aqui, mas se veio meu muito obrigado.
... E, respeitem o meu bigode.
BK_2014.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

BENDITO FOSTES


"...Quem aprende a olhar as diversidades que se manifestam nas linguagens artísticas descobrem um outro mundo e é capaz de perceber certos absurdos ao redor do cotidiano..."



 O modelo inovador  proposto por essa 3ª Bienal de Artes da Bahia é de PERTENCIMENTO, não ser como um alienígena, algo que acontece a parte á comunidade, afirma em reportagem ao Soteropolis a curadora Cristiana Tejo. (((É tudo nordeste?))).
A ideia é diferenciar das demais bienais já ocorrida e, se o público não vem á Bienal a Bienal vai até o público, afirmou o curador chefe da 3ª Bienal de Artes da Bahia, em reportagem na TVE. (((É tudo nordeste?))).
ACREDITO MESMO.
É que nas ARTES devem prevalecer também o BOM SENSO. (grifo meu).

VAMOS OCUPAR, PERTENCER E IR ATÉ ELA, FICA A DICA:
http://bienaldabahia2014.com.br/wp/programacao/

terça-feira, 25 de março de 2014

Didática I - Faculdade de Educação - Universidade Federal da Bahia.


Adaptação do livro de Ziraldo - Direção de André Alves Pinto e César Rodrigues - 2010.

Maluquinha porque revoluciona os métodos de ensino da década  de 40, porque converte o ensino e o aprendizado em PRAZER E ENTENDIMENTO DE MUNDO.

"Coisas novas para entender a vida..."
" Isso é aula de que..."
"Sala de aula pode ser o mundo..."

# Regras, regulamentos, métodos de ensino, currículos aprovados pelas secretarias de educação...??? Para que mesmo???

??? Onde fica a valorização dos conhecimentos prévios de cada aluno, como tornar assim significativa essa aprendizagem???

Vanguardista X Tradicionalismo
Simpatia X Rispidez
Educação X Igreja

VEJAM LINDO FILME.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CURSO DE FORMAÇÃO DE MEDIADORES: 3ª BIENAL DE ARTES DA BAHIA


             Descoberta – Invisibilidade – Contemporâneo – Resistência



 Cinco imagens e quatro palavras inúmeros signos e um corpo que se configuram numa única obra.
Após horas de observação e construção de releituras e links, mergulhado numa luta contra a inercia que toma o meu corpo frente ao novo, vão surgindo referencias a partir da relação que estabeleço com o mundo contemporâneo.

Numa sociedade que se transforma tão rapidamente, com avanço tecnológico e científico e que ao mesmo tempo se questiona sobre seus valores e futuros, a obra congela um pensamento reinventando outros tantos submundos.

Um olhar a partir do viés que me desconcerta quebrando a modelo mental já estruturado pela educação tradicional a qual fui acometido, daí surge à estranheza frente à obra que de forma muito automática estabelece uma relação corporal nova, aproximando minha realidade cultural, meu cotidiano com a obra e a fruição se dá a partir dessa comunicação. Como pontuo a professora Fabiana Dutra “sair do estado inerte do corpo”, sobre a identificação que nos aproxima da obra buscando afinidades que nos situa ou não daquilo que nos parece familiar.


Partido do pressuposto que uma das funções do mediador é criar ponte entre publico e obras de arte e entendendo o papel da arte independente de linguagem como o de favorecer sensações a partir do “NOVO MUNDO”, inventado pelo artista refeito de palavras, sons, traços cores, gestos, movimentos, formas, massa e volume. Citarei três situações onde o publico em contato com a obra será estimulado (pelo mediador) a ver este novo mundo com base em seus conhecimentos prévio e suas crenças.

1 – Apresentar num âmbito geral a exposição e sua historia, buscando estabelecer pontes sobre quem é o artista e a época de criação da obra, e permitir que o público tenha contato, acesse a obra á sua frente. Considerando O NOVO como terreno de busca de significações para cada visitante e não de resposta e significações prontas.

2 – Diálogos e fruições: estimular o público a verbalizar o que ver, ou que sente e numa linguagem acessível e juntos (obra de arte X mediador X público) ir reconstruindo olhares e signos desse mundo criado pelo artista, e o que dele dialoga com o meu mundo.

3 – Após fazer o público viajar para longe da inércia dos pensamentos pré-estabelecidos, estimular uma breve e livre explanação de suas fruições, o auxiliando a entender a arte como livre de olhares e sensações que reverbera na aparição de outros tantos mundos inventivos.

Atividade proposta no dia 16 de fevereiro de 2014.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

CURSO DE FORMAÇÃO DE MEDIADORES: 3ª BIENAL DE ARTES DA BAHIA

No exercício da FRUIÇÃO

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1950


(SEM TITULO) - ALFREDO VOLPI

Perfeitamente Centralizado, sobre o fundo retangular em cor cinza, o autor nos apresenta formas triangulares em quatro colunas, sendo uma composta por três triângulos utilizados como base na horizontal e na posição vertical uma coluna em cor preta configurada em equilíbrio e as duas ultimas harmônicas e amarelas.
O grande impacto visual da obra se dá devido à plasticidade das cores que evidenciam a variação de textura e movimento, sobretudo na coluna vertical preta e as demais formas de cor cinza que surgem na composição.

O autor tem como forte característica em suas obras a representação de casarios, bandeirinhas de festas juninas e a exploração de formas geométricas.


Entre 1915-1916





(O HOMEM AMARELO) – ANITA MALFATTI
A obra representa a figura humana, homem de traços faciais fortes, certamente marcados pelas ocorrências de sua vida. Num paralelo entre a fisionomia deste personagem e as influencias cubistas e expressionistas pela qual passou a autora, interpreto a obra por uma perspectiva onde a fusão suprema do jogo de cores, dos fortes traços e pinceladas ditam quem era o modelo e a época que vivia a artista. 


1965
                               (CUT PIECE) – YOKO ONO 
Carregado de um discurso politico-feminista a performer coisifica seu corpo para tratar de forma muito natural toda violência existente contra o corpo feminino além de revelar na cena instintos sexuais alheios, oriundos de homens e por incrível que possa parecer de mulheres.
A obra impressiona pela pelo estado provocativo do corpo da performer e as reverberações da efervescência sexual do publico da época.
As questões imbricadas na obra já nessa época 1965 demandava uma reconstrução da relação estabelecida entre performer X publico, pergunta X resposta, visto que os discursos se tornam ultrapassados diante da conquista de direitos e por mudança de contexto sociocultural. Yoko Ono resolve muito bem essa questão saindo da ideia de repulsa à causa e se debruçando na proposta de criar alternativa para discussão, articulando um discurso estético sobre a mulher contrariando uma visão estereotipada posta no mundo. 



(FLOR DO MANGUE) FRANS KRAJBERG
1965


Nesta obra, o autor se apropria de resíduos encontrados no meio ambiente e faz de sua arte um manifesto. O grito da natureza propõe uma reflexão acerca da preservação do meio ambiente e do planeta.




Atividade proposta no dia 09 de fevereiro de 2014.

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  PROJETO SABERES E FAZERES DE MESTRES E MESTRAS DA DANCA AFROBAIANA @tabepheproduções Larôye!  Como gesto de agradecimento e salvaguard...