quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CURSO DE FORMAÇÃO DE MEDIADORES: 3ª BIENAL DE ARTES DA BAHIA


             Descoberta – Invisibilidade – Contemporâneo – Resistência



 Cinco imagens e quatro palavras inúmeros signos e um corpo que se configuram numa única obra.
Após horas de observação e construção de releituras e links, mergulhado numa luta contra a inercia que toma o meu corpo frente ao novo, vão surgindo referencias a partir da relação que estabeleço com o mundo contemporâneo.

Numa sociedade que se transforma tão rapidamente, com avanço tecnológico e científico e que ao mesmo tempo se questiona sobre seus valores e futuros, a obra congela um pensamento reinventando outros tantos submundos.

Um olhar a partir do viés que me desconcerta quebrando a modelo mental já estruturado pela educação tradicional a qual fui acometido, daí surge à estranheza frente à obra que de forma muito automática estabelece uma relação corporal nova, aproximando minha realidade cultural, meu cotidiano com a obra e a fruição se dá a partir dessa comunicação. Como pontuo a professora Fabiana Dutra “sair do estado inerte do corpo”, sobre a identificação que nos aproxima da obra buscando afinidades que nos situa ou não daquilo que nos parece familiar.


Partido do pressuposto que uma das funções do mediador é criar ponte entre publico e obras de arte e entendendo o papel da arte independente de linguagem como o de favorecer sensações a partir do “NOVO MUNDO”, inventado pelo artista refeito de palavras, sons, traços cores, gestos, movimentos, formas, massa e volume. Citarei três situações onde o publico em contato com a obra será estimulado (pelo mediador) a ver este novo mundo com base em seus conhecimentos prévio e suas crenças.

1 – Apresentar num âmbito geral a exposição e sua historia, buscando estabelecer pontes sobre quem é o artista e a época de criação da obra, e permitir que o público tenha contato, acesse a obra á sua frente. Considerando O NOVO como terreno de busca de significações para cada visitante e não de resposta e significações prontas.

2 – Diálogos e fruições: estimular o público a verbalizar o que ver, ou que sente e numa linguagem acessível e juntos (obra de arte X mediador X público) ir reconstruindo olhares e signos desse mundo criado pelo artista, e o que dele dialoga com o meu mundo.

3 – Após fazer o público viajar para longe da inércia dos pensamentos pré-estabelecidos, estimular uma breve e livre explanação de suas fruições, o auxiliando a entender a arte como livre de olhares e sensações que reverbera na aparição de outros tantos mundos inventivos.

Atividade proposta no dia 16 de fevereiro de 2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

>>> miniDOC.DANÇA >>> MEMÓRIAS DA DANÇA AFROBAIANAS

  PROJETO SABERES E FAZERES DE MESTRES E MESTRAS DA DANCA AFROBAIANA @tabepheproduções Larôye!  Como gesto de agradecimento e salvaguard...